Igreja Nossa Senhora do Rosário dos
Homens Pretos, Largo do Rosário, Penha, São Paulo, cerca de 10 quilômetros da
região central da cidade. Segundo o documento de tombamento do CONDEPHAAT
(20.776/79), edificação construída em taipa de pilão, provavelmente no início
do século XIX, em 1.838 já havia um inventário. A distância do centro e a época
em que a igreja foi construída mostram que a cidade teve uma ocupação esparsa e
espraiada há séculos, mesmo com aglomerados urbanos descontínuos e autônomos. O
frontão clássico é posterior, construído no fim do século XIX, concatenado com
atualizações estilísticas implementadas por arquitetos de formação acadêmica,
visíveis também em detalhes da torre, como o capitel coríntio.
domingo, 29 de julho de 2018
quarta-feira, 18 de julho de 2018
escola Rodrigues Alves, Ramos de Azevedo
Escola Rodrigues Alves, projetada por
Ramos de Azevedo em 1919, localizada na avenida Paulista n. 227, Paraíso, São
Paulo. Imóvel tombado pelo CONDEPHAAT (número do processo 22.106/82), situado
nas proximidades da Casa das Rosas, residência do próprio Ramos de Azevedo.
Talvez seja a única escola pública de uma avenida centenária que nunca perdeu
sua predominância elitista, ocupada em épocas sucessivas por três tipologias
diferentes: desde sua inauguração em 1892 e nas décadas subsequentes
instalaram-se os palacetes (1), a partir de meados do século XX constroem-se os
primeiros edifícios de apartamentos (2), entre as décadas de 1970 e 1980
popularizam-se os edifícios de escritórios e sedes de grandes empresas (3). Há
raríssimos exemplares remanescentes dessa primeira etapa cujo principal
referencial estético é acadêmico, como a escola Rodrigues Alves. Muitos dos
palacetes, inclusive, foram demolidos para a construção de edifícios
modernistas, como o caso do Conjunto Nacional, construído no terreno de um palacete
projetado por Victor Dubugras.
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