terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

fábrica Labor, Mooca, São Paulo


Antiga fábrica de tecido Labor, construída em 1910, propriedade da empresa “Assumpção, Toledo & Companhia”, em sociedade com Giovani Crespi, localizada na rua da Mooca n. 815, bairro da Mooca, São Paulo. O imóvel é tombado pelo CONDEPHAAT e, atualmente, encontra-se vazio, com janelas quebradas e com indícios de deterioração no interior, inclusive em elementos estruturais. Parte da estrutura dos galpões é metálica (conjunto pilar, capitel, viga), tal como o fechamento curvilíneo de algumas janelas do térreo e o belíssimo portão de entrada do edifício administrativo da esquina. Há outro conjunto de galpões fabris da família Crespi construídos na Mooca na mesma época, próximos dali (rua Javari n. 403), projetos do italiano Giovanni Battista Bianchi. É provável que o arquiteto seja autor de ambos projetos, mas é necessário confirmar. O imóvel também fica bem próximo de uma vila operária projetada por Gregori Warchavchik, localizada na rua Barão de Jaguará esquina rua Dom Bosco, construída em 1929, hoje relativamente descaracterizada. É possível que os inquilinos dos sobrados geminados desenhados pelo arquiteto russo trabalhassem na fábrica de tecido dos Crespi. A fábrica Labor foi desativada em 1987. Visita realizada dia 18 de janeiro de 2018.












sábado, 24 de fevereiro de 2018

edifício, Florêncio de Abreu, São Paulo


Edifício projetado em 1891 pelo italiano Luigi Pucci, encomendado por Eulálio da Costa, localizado na rua Florêncio de Abreu n. 217, próximo do mosteiro de São Bento, São Paulo. Não há mais construção no interior, vê-se da rua que praticamente toda a construção desabou, resta apenas a fachada frontal em péssimo estado de conservação. Ele consta no cadastro de imóveis tombados da prefeitura de São Paulo, resolução 37/92. Segundo Salmoni e Debenedetti (2007, p. 49), nota-se “um cuidadoso estudo de proporções e uma sóbria elegância” nesse edifício, em local que começava a abrigar requintadas residências da elite econômica paulistana. As autoras também comentam que os frisos das portas de entrada, com arquitrave e desenhos de flores e frutas, são típicos do século XV.